Segundo novo levantamento publicado pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (IDESF) e a Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF), a indústria brasileira e os órgãos de tributação nacionais sofreram perdas em torno de R$ 160 milhões em 2018, devido a práticas de contrabando, pirataria e falsificação de produtos. De acordo com as entidades, a quantia representaria um aumento de 14% em relação a 2017, justificado pelo impacto causado pela alta tributação incidente sobre as mercadorias brasileiras, que prejudicaria a sua competitividade perante o mercado estrangeiro.
Entre as apreensões realizadas pela Receita Federal, o cigarro apresentou posição de destaque, representando 43% dos de produtos contrabandeados confiscados. A quantidade de apreensões efetuadas também demonstrou considerável aumento, totalizando R$ 3,1 bilhões, o que indica um crescimento de 40% em relação a 2017.
O IDESF e a ABCF propõem a diminuição das taxas e impostos sobre setores específicos, um aumento na fiscalização de portos e fronteiras nacionais e a reimplantação de sistemas de rastreamento de produtos, como meios de combater as atividades ilícitas em referência. O levantamento apontou os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul como os maiores consumidores dos produtos contrafeitos.
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